O infinitivo é uma das três formas nominais dos verbos (as outras duas são o particípio passado e o gerúndio) e indica ações que desempenham funções semelhantes às dos substantivos, sem situá-las no tempo.
São três as possibilidades de você fazer uso do infinitivo, como:
- pessoal flexionado (Exemplo: É bom irmos embora.);
- pessoal não-flexionado (Exemplo: Devemos ir embora.); e
- impessoal (Exemplo: Ir embora é recomendável).
No primeiro caso, a forma nominal admite a flexão de pessoa, da seguinte forma:
- a primeira (eu) e a terceira pessoa do singular (ele/ela) são idênticas à do infinitivo impessoal;
- a segunda pessoa do singular (tu) é obtida pelo acréscimo da desinência “-es”;
- a primeira, a segunda e a terceira do plural (nós, vós, eles/elas), pelo acréscimo das desinências “-mos”, “-des” e “-em”, respectivamente.
Observe o exemplo de flexão do verbo “cantar” no infinitivo pessoal: cantar (eu), cantares (tu), cantar (você), cantarmos (nós), cantardes (vós), cantarem (vocês).
No segundo caso, como já visto, você pode trabalhar com o verbo no infinitivo pessoal não-flexionado, seguindo o modelo do infinitivo impessoal. Exemplo: Espero vê-lo cantar com emoção!
Finalmente, em enunciação de teses ou quando houver a intenção de omitir o agente da ação, o infinitivo impessoal é o mais indicado. Exemplos: Cantar afasta a tristeza. / Caminhar três vezes por semana faz bem à saúde.
Agora é com você!