É importante que você faça distinção entre textos expositivos e argumentativos.
Os primeiros têm por objetivo expor, explanar, explicar ou interpretar ideias.
Os segundos visam sobremaneira a convencer o leitor ou ouvinte a acatar o ponto de vista do dissertador e a abraçar o seu modo de ver o mundo ou de entender determinada questão.
Na simples exposição, podemos até apresentar o nosso posicionamento crítico, mas sem fazer uso da persuasão como forma de convencimento do interlocutor.
Por exemplo, quando nos reportamos à qualidade do futebol brasileiro a um estrangeiro sem a intenção de fazê-lo crer que a nossa seleção seja a melhor do mundo, estamos apenas expondo o conteúdo.
Já na argumentação, aproveitando o mesmo exemplo, além de procurarmos formar a opinião do ouvinte ou leitor de que a nossa seleção seja a melhor do mundo nesse esporte, precisaremos provar o que afirmamos.
Por essa razão, o tom do texto argumentativo deve ser firme, objetivo, convincente e, por vezes, até provocante.
Isso não ocorre em meras exposições, já que nelas o foco é apenas apresentar algum conteúdo, e não necessariamente convencer o leitor.
Em vestibulares, concursos e no Enem, você já sabe muito bem, prevalecem as questões de redação que pedem a produção de textos argumentativos.
Por esse motivo, é bom que você esteja bem seguro(a) do emprego das técnicas de redação adequadas a esse gênero e do uso de linguagem que induza o leitor a reconhecer o mérito dos seus posicionamentos críticos.
Para chegar a esse nível de convencimento, você deverá emitir uma tese (opinião sobre o assunto) e sustentá-la com dois ou três argumentos (para textos de até 30 linhas).
Os argumentos devem estar muito bem articulados e firmados por uma linha de raciocínio lógica e evidências comprobatórias do que você esteja afirmando ou negando (exemplos, fatos, dados estatísticos, citações).
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Quanto ao mais, é treinar, treinar e…treinar!