Imagine um braço e antebraço sem o cotovelo. Haveria, sem dúvida, o comprometimento da funcionalidade do membro superior por absoluta falta de articulação entre essas duas importantes partes do corpo humano.
Não basta, portanto, que existam as partes, é preciso que elas estejam unidas entre si de forma harmônica, a fim de que cumpram os seus papéis em benefício do todo.
Assim é com o texto. Ao observar a sua geografia, você distingue as suas partes constituintes: os parágrafos, formados de períodos; os períodos, de orações; e as orações, cada qual com os seus termos, alguns essenciais (sujeito e predicado) e outros integrantes (complementos verbais e nominais) ou acessórios.
Um bom texto dissertativo é capaz de reter a atenção do leitor sem quebras no sequenciamento da exposição de fatos ou do desenvolvimento da argumentação.
E isso se consegue primordialmente com a coesão entre as suas partes.
Todo elemento que faça a ligação entre os fragmentos de um texto pode ser chamado de coesivo, pois contribui para a formatação de uma espécie de espinha dorsal do texto, que, como tal, lhe dará sustentação.
Você deve preocupar-se, então, não somente com a sequência de orações bem escritas, mas, principalmente, com o relacionamento harmonioso que deve imperar entre elas, pois, dessa forma, o seu texto será compreendido integralmente.
Com a leitura dos nossos livros você aprenderá a aplicar com facilidade as recomendações acima.
Bons estudos!