Pensar em temas que tratem de subjetividades é uma forma de abrir a mente para reflexões que poderão desenvolver a capacidade de abstração e percepção de sutilezas do dia a dia e estimulá-lo(a) a opinar sobre questões intimistas que, embora muitas vezes sejam discutíveis, possam tronar-se públicas.
Os temas subjetivos são importantes porque podem avaliar a nossa leitura de mundo, o modo de ver a vida e aplicar os nossos valores como resultado de especulações pessoais que procurem explicar, por exemplo, o valor de uma amizade, os danos de uma ingratidão ou o sentido da felicidade.
Dessa forma, mais do que um conjunto de dados, o texto subjetivo apresenta uma discussão transcendental.
A linguagem, portanto, deixa de ser meramente informativa, como a de um texto dissertativo padrão, e dá vazão a eventuais reflexões de quem escreve.
Uma dica importante: para efeito de prova, por mais que você esteja tratando de alguma abstração, procure tornar o seu texto o mais concreto possível.
Uma sugestão é fazer uso de exemplos e resgatar dados e situações do mundo real que possam ser aplicados às suas reflexões.
Observe um possível esquema para esse tipo de dissertação:
- Introdução: breve contextualização (se for o caso) + apresentação do juízo de valor a respeito do assunto em tela (tese) + apresentação de implicações da reflexão emitida ou de argumentos que a sustentem + plano de curso (como o texto será desenvolvido) + objetivo(s) do texto (se for o caso).
- Parágrafos mediais: reapresentação do juízo de valor + expansão do posicionamento crítico (exemplos, comentários, constatações e demais recursos argumentativos).
- Conclusão: expressão inicial (facultativa) + apresentação de soluções à situação-problema da questão (competência 5 do Enem, se for o caso) + apreciação final que reafirme ou aplique o juízo de valor emitido na Introdução.
Agora é com você: disserte em até 30 linhas sobre o significado de uma superação.
Bom trabalho!