As relações de implicação adjetivas entre os enunciados da sua argumentação poderão, conforme o caso, ser estabelecidas com o emprego de orações subordinadas introduzidas por pronomes relativos (que, o qual, cujo…):
- explicativas. Ex.: As meninas, que são sensíveis, gostam de confidências.
- restritivas. Ex.: Feliz o pai cujos filhos são estudiosos.
Nesses casos, fique atento(a) ao emprego das vírgulas.
Veja bem: se, no primeiro exemplo, você deixar de virgular, o sentido do discurso mudará completamente, pois somente as meninas sensíveis passarão a gostar de confidências.
Muitas vezes é possível trocar uma oração adjetiva por apenas um adjetivo que lhe equivalha.
Qual a vantagem dessa troca? Você ganha em concisão!
Exemplo: Os alunos que não se interessarem pelo passeio deverão permanecer na biblioteca.
A oração em negrito é adjetiva restritiva e pode ser substituída por um adjetivo que qualifique o nome ao qual se refira.
Exemplo: Os alunos desinteressados pelo passeio deverão permanecer na biblioteca.
Resultado: você economizou três palavras!
Com isso, de economia em economia você otimizará o uso das linhas disponíveis para desenvolver novas ideias ou aprofundar a discussão temática.
Só mais uma observação: em dissertações, você já sabe, a linguagem deve primar pela precisão da linguagem.
Sendo assim, empregue os adjetivos moderadamente e somente quando você discernir que possam contribuir para a sua argumentação.
Outras dicas você poderá encontrar em nosso livro Redação para Vestibulares, Concursos e Enem.
Bons estudos!